Impunidade será o tema da 16ª Conferência Internacional Anticorrupção

“Chega de Impunidade”. Este será o tema da 16ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC – International Anti-corruption Conference) que será realizada na Tunísia, entre os dias 21 a 24 de outubro de 2014.

Cerca de 2 mil ativistas anticorrupção de mais de 130 países de todos os setores da sociedade estarão reunidos para avaliar os avanços e os novos desafios na luta contra a corrupção. Com foco na impunidade, pretende-se criar uma mudança positiva e duradoura nesta agenda nos diferentes países.

Governos tomados pelo nepotismo, líderes autoritários estendendo seus limites de mandato, interesses pessoais acima do interesse público e a falta de participação popular: situações como essas fragilizam as democracias e cria um ambiente onde predomina a corrupção e a impunidade. Essa situação é vista com muita frequência em todo o mundo, tanto em países ricos quanto pobres, em regiões com abundância de recursos naturais ou assoladas pela recessão. É preciso coragem e ação coletiva para garantir que os poderosos que cometem crimes sejam levados à justiça e punidos. Chega de impunidade.

Não podemos mais admitir que os crimes de corrupção fiquem impunes. A sociedade em todo o mundo clama por justiça. A corrupção não pode valer a pena. É necessária uma cultura de integridade em todos os setores da sociedade para alcançar continuamente uma mudança positiva. Na 16º IACC será este o debate.

Sociedade civil, setor privado, jovens e empreendedores sociais vão se reunir para criar soluções inovadoras para essa luta, tendo como objetivo o fim da impunidade. Serão debatidas maneiras de mudar os sistemas onde há falhas no judiciário, na polícia e em outros setores que permitem que os corruptos fiquem impunes. Serão buscados meios para reparar e evitar novos abusos na gestão financeira global e na gestão dos recursos naturais que permitem que poucos lucrem e se mantenham no poder cometendo grandes crimes que ferem a humanidade.

Na Tunísia, berço da Primavera Árabe, pessoas de todo o mundo irão se unir para responder essas questões. É hora de quebrar o silêncio, contra a impunidade.

SERVIÇO:

Evento:  16ª Conferência Internacional Anticorrupção
Data: 21 a 24 de outubro de 2014
Local: Tunísia
Informações: 16iacc.org

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Declaração de Brasília

Mais de 1900 pessoas, de 140 países, se reuniram em Brasília para discutir um dos mais urgentes temas do nosso tempo: a corrupção no mundo de hoje.

Quando a Conferencia Internacional Anticorrupção se realizou em Bangcoc, em 2010, a crise financeira mundial tornou a restauração da confiança um imperativo. Desde então, como resultado de lições aprendidas, mas não postas em prática, o mundo tem visto inúmeros exemplos de abusos da confiança depositada pela população.

A confiança continua sendo corroída. Muitos percebem isto na política, no esporte, na educação, nos negócios, nas instituições locais e globais, entretanto, a corrupção tem lhes negado voz, bem estar e justiça. Agora, mais do que nunca, temos que reunir aqueles que lutam contra a corrupção para criar esforços mais focados contra o abuso de poder.

Conectando cidadãos

As pessoas sabem que podem fazer diferença quando se juntam em número suficiente e com um objetivo determinado.

Cidadãos, atuando de forma coordenada, podem, de forma mais efetiva, desafiar governos, empresas, instituições financeiras, organizações esportivas e organismos internacionais que negligenciaram suas responsabilidades.

Enfatizando preocupações cotidianas, os esforços pela transparência e luta contra corrupção dão poder as pessoas. A luta contra a corrupção deve significar mais do que a simples aprovação de novas leis. Ela deve significar a adoção da transparência nas atividades diárias dos governos; e seu impacto deve ser sentido em todos os níveis da sociedade, estimulando os cidadãos a unir forças.

As pessoas mais vulneráveis em nossas sociedades, em geral, as mais gravemente afetadas pela corrupção, devem fazer com que seus governantes mantenham sua palavra, expondo aqueles que não cumprem suas promessas. Para tanto, essas pessoas necessitam de acesso à informação por meio de uma imprensa livre, internet sem restrições e outros mecanismos abertos para informar o público e facilitar a luta contra a corrupção.

Às comunidades devem ser dados os meios para responsabilizar líderes e instituições por suas ações entre as eleições, assim como a empresas multinacionais que lucram com operações em seus países. Devem ser desenvolvidas formas de engajar o setor privado na luta contra a corrupção.

O empoderamento da sociedade civil no monitoramento da distribuição de ajuda internacional e na extração de recursos naturais é um elemento-chave.

Mais ações devem ser adotadas para tratar dos efeitos da corrupção que atingem as gerações mais jovens e mulheres, uma vez que são aqueles desproporcionalmente afetados por ela.

Sigilo no mundo financeiro significa trilhões perdidos em países em desenvolvimento. De maneira a restaurar a confiança, a transparência e a accountability devem estar enraizadas no sistema financeiro.

No campo dos esportes, fãs, patrocinadores, jogadores e atletas necessitam ter poder sobre as instituições que comandam os esportes. Estas instituições devem ser encorajadas a liderar pelo exemplo, adotando princípios básicos de integridade.

"Não à impunidade"

Ao nos reunirmos nesta semana para discutir os assuntos que preocupam a todos nós – política, economia, desenvolvimento, esportes, mudanças climáticas e o comércio de armas -, torna-se claro que todos enfrentamos um desafio comum em nossos trabalhos: a impunidade daqueles que abusam de suas posições de poder.

Se a impunidade não for eliminada, corremos o risco de dissolver a própria estrutura da sociedade e do Estado de Direito, nossa confiança na política e nossa esperança na justiça social.

Ativistas, empresários, políticos, servidores públicos, jornalistas, acadêmicos, jovens e cidadãos reunidos aqui em Brasília para discutir a ameaça da corrupção demonstram claramente que a impunidade mina a integridade em qualquer lugar.

Precisamos dar às pessoas uma razão para acreditar que a impunidade será eliminada, seja por meio de investimentos em ações coletivas e recursos na luta contra a pobreza, contra violações de direitos humanos, mudanças climáticas ou em resgatar dívidas de países.

De maneira a avançar nesses esforços, a comunidade internacional deve promover cada vez mais o engajamento das pessoas e encontrar caminhos que garantam mais segurança a ativistas engajados na luta contra a corrupção.

A redução da impunidade também requer Judiciários independentes e bem equipados, que respondam por suas ações perante a sua sociedade.

Conclamamos os governantes de todo o mundo a adotar a transparência como uma verdadeira cultura de transparência que garanta a participação social e a responsabilização de governantes por suas ações.

Conclamamos o movimento contra a corrupção a apoiar e a proteger ativistas, denunciantes de boa-fé e jornalistas que denunciem casos de corrupção, geralmente sob grave risco.

Cabe a cada um de nós nos governos, no setor privado e na sociedade adotar a transparência, de maneira a garantir a total participação de todas as pessoas, reunindo todos em volta de uma mensagem clara: estamos monitorando todos aqueles que agem na certeza da impunidade e não deixaremos que sejam bem-sucedidos.

15ª IACC, 10 de novembro de 2012.

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AMARRIBO Brasil comemora resultados da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC)

Jorge Hage Sobrinho, ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), e Jorge Sanchez, presidente do Conselho de Administração da Amarribo Brasil, entidade escolhida pela Transparência Internacional para organizar, em parceria com a CGU, e apoio do Instituto Ethos, a 15ª edição da Conferência Internacional Anticorrupção (IACC), comemoraram o resultado do evento na tarde deste sábado, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF): 1,9 mil participantes, de 140 países, em quatro dias de realização.

“O Brasil, o Governo brasileiro, liderado pela Presidenta Dilma Rousseff, ficou muito honrado e feliz por ter sido o anfitrião deste grande encontro. Entretanto, devemos ter claro que este foi apenas um capítulo, uma etapa, ou, mais precisamente, uma batalha, dentro de uma guerra, pois é numa guerra que estamos todos envolvidos ao enfrentar a corrupção – e essa guerra continua”, declarou o ministro.

Hage destacou ainda a ênfase na luta contra a impunidade, que acabou por se revelar um dos destaques desta conferência. “Como procurei ressaltar na plenária específica sobre esse tema, sou defensor da tese de que, quem quer combater a impunidade, não pode acomodar-se na posição de apenas criticar ou lamentar a ausência de boas leis prevendo fortes sanções, ou as deficiências do Poder Judiciário para aplicá-las com rigor e rapidez – sejam elas decorrentes da falta de independência, da corrupção dos próprios julgadores, como ocorre em alguns países, ou, como é o caso do Brasil, dos excessos de apelos e recursos protelatórios, que resultam em enorme morosidade da Justiça”, completou.

Indicativo positivo

Jorge Sanchez, presidente do Conselho Administrativo da Amarribo Brasil, declarou que a participação de um número muito maior de pessoas – estavam previstos 1,5 mil participantes – é um indicativo de que existe um grande interesse da sociedade no tema combate à corrupção. “Observamos, nesta conferência, as boas iniciativas vindas do mundo inteiro, entre membros da sociedade civil, setores público e privado, organizações internacionais, acadêmicos e ONGs. Todos os painéis foram de alta qualidade e ricos em trocas de experiências e eles abrem novos horizontes no que diz respeito à motivação e capacitação das pessoas. Isso porque quem esteve aqui vai replicar tudo o que aprendeu e viveu”, disse. “Um evento como este, no Brasil, traz a esperança de uma maior mobilização da sociedade civil no que diz respeito à fiscalização de órgãos da administração e também do setor privado. Acreditamos numa maior participação dos vários setores da sociedade no combate à corrupção”, finalizou.

Luta contra a impunidade

A necessidade de lutar contra a impunidade foi enfatizada na sessão de encerramento da 15ª IACC, que apelou para a promoção de uma cultura de transparência, com uma sociedade participativa.

Com o tema Mobilizando Pessoas: Conectando Agentes de Mudança, a conferência explorou os cinco principais desafios globais: o fim da impunidade; governança limpa, evitando fluxos financeiros ilícitos; transições políticas levando a governos estáveis ??e transparentes; e esportes limpos.

Mais de 50 sessões abordaram novas formas de conectar cidadãos para manter os líderes de ambos os setores público e privado alertas, com especial ênfase para o uso de novas tecnologias, mídia social, bem como o apoio às novas gerações.

“Os últimos dias de debates intensos espalharam entusiasmo pelo combate à corrupção e renovou nossa determinação para acabar com a impunidade que ajuda e estimula corrupção em todos os setores de governo e de negócios”, disse Barry O´Keefe, presidente do Conselho da Conferência Internacional Anticorrupção (IACC).

Presenças marcantes

Participaram da 15ª IACC a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff; os ministros Jorge Hage Sobrinho, da Controladoria-Geral da União (CGU); Antonio Patriota, das Relações Exteriores; Izabella Teixeira, do Meio Ambiente; e José Eduardo Martins Cardozo, da Justiça. Dentre os oradores, estiveram presentes a Prêmio Nobel da Paz Tawakkol Karman; Richard Goldstone, Baltasar Garzón e Misha Glenny, entre outros.

O Conselho da IACC expressou apreciação sincera ao Senegal e aos seus esforços para combater a corrupção e também o interesse do país em sediar a IACC no futuro. A 16ª IACC será realizada na Tunísia, em 2014 – o vice-primeiro-ministro Taoufik Mjaied participou da conferência.

15ª IACC

A 15ª IACC foi promovida pela Transparência Internacional (TI), organização não-governamental dedicada ao combate à corrupção em todo mundo, e organizada pela Amarribo Brasil (representante da TI no Brasil) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), com o apoio do Instituto Ethos. Nesta edição, que teve o Brasil como país-sede, reuniu autoridades, sociedade civil e os setores público e privado para discutir boas práticas, compartilhar experiências e traçar estratégias comuns para o desenvolvimento de medidas de prevenção e combate à corrupção.

A Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) é realizada a cada dois anos em um país escolhido pela organização do evento e busca promover a cooperação internacional entre as organizações internacionais que atuam no combate à corrupção e cidadãos de todas as regiões do planeta. A IACC tem como objetivo apoiar, capacitar e envolver as pessoas de todos os setores e países para lutarem contra a corrupção.

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Jurista Baltazar Garzón diz que sigilo bancário em momento de crise mundial é uma vergonha

No último dia da conferência internacional de combate a corrupção, realizada em Brasília, advogado espanhol defende também a atuação dos jornalistas investigativos

Brasília, 10 de novembro de 2012 – Na plenária "O poder das pessoas, transições e corrupção: Qual é o nosso papel?", realizada no último dia da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, em Brasília, o jurista espanhol Baltasar Garzón destacou que os paraísos fiscais são grandes entraves para o combate à corrupção. "Não podemos aceitar que, depois de dez anos estudando esse problema, a União Européia ainda não tenha tomado uma decisão". Sobre a divulgação ilegal de dados bancários de pessoas suspeitas de corrupção, o jurista espanhol declarou que "defender o sigilo bancário em um momento de crise mundial é uma vergonha".

Para Garzón, responsável pela prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet, um problema que afeta todo o mundo não pode ficar restrito apenas às leis de cada país e que um acordo internacional sobre o tema é imprescindível. O jurista, que é também advogado do fundador do site Wikileaks, Julian Assange, acredita também na importância da imprensa livre para a democracia. "Devemos defender os jornalistas investigativos contra as as ameças sistemáticas que eles recebem", afirmou.

SAÚDE – Em outra palestra, realizada também no período da manhã, com o tema "Mobilização Social e Sistemas de Informação", o presidente do Conselho Administrativo da AMARRIBO BRASIL, Jorge Sanchez, relatou que o desvio de verbas públicas afeta toda a população brasileira e um dos setores mais críticos é a área da saúde. Para mudar esse cenário, é fundamental "contar com a participação efetiva dos moradores para fortalecer a democracia". Sanchez ressaltou também que os esforços estão surtindo efeito e, como exemplo, citou a implantação das recentes leis de Acesso à Informação Pública e Ficha Limpa.

Durante o debate foi apresentado o projeto inédito "Caravana da Cidadania". O auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Henrique Ziller – que também preside o Instituto de Fiscalização e Controle (IFC) –, lidera o programa, cujo objetivo é identificar os problemas nos postos de saúde a partir da ajuda de moradores e de informações nos bancos de dados. A execução da auditoria é feita em dois dias, sendo que o primeiro é destinado ao treinamento sobre as normas do serviço público e, o segundo, a um levantamento dos problemas encontrados em um relatório que serve como base para cobrar a Secretaria Municipal da Saúde.

TRANSPORTE PÚBLICO – O complexo esquema de fraudes está presente também em outros países. A coordenadora da Área do Governo da Argentina e Transparência, María Rosario Pavese, destacou que a precariedade e a insegurança nos transportes públicos é um dos graves problemas que preocupa a população daquele país. Ela relatou um acidente de trem que matou neste ano 51 pessoas e atribuiu o fato ao desvio de dinheiro público.

Ao final do encontro, os palestrantes reconheceram que o assunto está mais presente no cotidiano e que um dos grandes desafios é integrar mais pessoas às ONGs que trabalham no combate à corrupção, pois a democracia só será plena quando houver a participação em massa da população para fiscalizar e denunciar as fraudes.

EVENTO – A 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) termina hoje, sábado (10), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A IACC acontece a cada dois anos e reúne líderes, acadêmicos e ativistas do mundo todo. Este ano, o Brasil foi escolhido o país-sede da conferência.

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Ministro da Justiça participa de debate sobre lavagem de dinheiro em conferência internacional realizada em Brasília

José Eduardo Cardozo lamenta que ainda somos lentos quando se fala
de recuperação de ativos desviados ilicitamente.
Brasília, 9 de novembro de 2012 – “Dinheiro Sujo: Um futuro roubado. Como restaurar a confiança das pessoas?”. Esse foi um dos temas discutido no terceiro dia da 15ª Conferencia Internacional Anticorrupcao (IACC), evento que acontece em Brasília e teve a participação do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e de lideranças internacionais que combatem a corrupção em todo o mundo.

Durante o debate, o ministro disse que o Brasil tem feito muitos avanços no combate a corrupção no que se refere a contas em paraísos fiscais, contas de laranjas, empresas de fachada, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, entre outros. “Para enfrentar o crime organizado, que esta cada vez mais sofisticado, realizamos um trabalho de cooperação com órgãos internos e de instituições internacionais. E essa atuação conjunta tem trazido resultados exitosos”, declarou. Mas avaliou que o esforço ainda não é o suficiente. “Nos últimos dois anos, o governo conseguiu recuperar R$ 20 milhões e, embora o valor seja dez vezes maior do que o valor resgatado, até então, ainda é muito baixo. Nós ainda estamos muito lentos quando se fala de recuperação de ativos desviados ilicitamente”.

Cardozo lembrou também a criação, em 2003, da “Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro – Enccla”, uma iniciativa que une setores diversos como a Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal (PF), o Ministério da Justiça, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o Banco Central, o Judiciário, entre outros, para criar estratégias comuns de combate às práticas criminosas. Ele elencou ainda a capacitação de 12 mil agentes e a criação de uma laboratório de tecnologia.

Raymond Baker, diretor da Integridade Financeira Global e um dos participantes do debate, compartilha da mesma opinião do ministro que o combate à corrupção é um trabalho de mão dupla. “É preciso cooperar e ter transparências nas relações entre os países emergentes e os desenvolvidos para saber quem são os verdadeiros donos de contas e empresas”.

EVENTO – A 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) acontece até sábado, dia 10, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A IACC acontece a cada dois anos e reúne líderes, acadêmicos e ativistas do mundo todo. Este ano, o Brasil foi escolhido o país-sede da conferência.

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Conferência internacional ocorre ao mesmo tempo em que STF retoma a dosimetria das penas do mensalão.

Em pleno julgamento do mensalão, Brasília recebe a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC, sigla em inglês).
O evento reúne agentes públicos, representantes da sociedade civil e empresas privadas de 135 países para compartilhar
experiências de combate à corrupção. “A corrupção é uma praga. Esse é um problema que precisamos trabalhar juntos para
combater de forma sustentável”, salientou a presidente da Transparência Internacional, Huguette Labelle.

Para o ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage Sobrinho, o próprio julgamento do mensalão mostra que
mudanças estão ocorrendo. Apesar dos sete anos desde o início da Ação Penal 470, ele enfatiza que o processo foi rápido,
já que está ocorrendo em apenas uma instância, devido ao foro privilegiado de alguns acusados. “É um tempo recorde,
que mostra a independência do Judiciário. Não há precedentes para isso”, considerou ele, que, no entanto, assumiu que
ainda não é possível prever como isso afetará o comportamento dos políticos e de juízes de diferentes estâncias.

De acordo com Hage, uma das questões que o Brasil precisa resolver é a série de apelações e recursos que acabam
“eternizando os processos”. “Conversando com colegas de outros países, percebo que todos ficam impressionados com as
diversas possibilidades de apelação. Esse é um entrave terrível no combate à corrupção”, destacou.

Para o presidente do Conselho Administrativo da TI, Barry O’Keefe, é preciso fortalecer as instituições reguladoras
que denunciam as infrações e apontam para a punição. “A transparência no governo é fundamental, mas também é preciso
que as pessoas fiscalizem o poder público. Estamos aqui para melhorar a forma de divulgação dessas informações
públicas, porque quanto mais informações a população tiver, mais elas poderão fiscalizar o poder público”, frisou.

A Lei de Acesso à Informação do Brasil foi bastante elogiada por representantes internacionais, que enfatizaram que é
preciso formularam estratégias práticas para mudanças. “O que buscamos é unir esforços com cada vez mais clareza nas
informações, uma sociedade que fiscaliza e se mantém informada sobre os gastos públicos e agências que regulem as
ações”, ressaltou Barry O’Keefe.

A conferência é promovida pela Transparência Internacional (TI), organização não-governamental dedicada ao combate à
corrupção em todo mundo, e organizada pela Amarribo Brasil (representante da TI no Brasil) e pela Controladoria-Geral
da União (CGU), com o apoio do Instituto Ethos.

Ata sábado (10), serão discutidos temas ligados ao combate à corrupção em diversos setores, como em eventos esportivos
e futebol, sustentabilidade e meio ambiente, política, transição de governos, educação, agenda empresarial, saúde,
comunicação e mídias sociais, além da importância da mobilização popular e da ação coletiva.

“Os participantes farão importantes debates sobre boas práticas, compartilharão experiências e traçarão estratégias
comuns para o desenvolvimento de práticas de prevenção e combate à corrupção no Brasil e no mundo”, explicou o
presidente da Amarribo Brasil, Leo Torresan.

Fonte: Leia Já

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Festival de música gratuito encerra 15ª IACC

As primeiras 300 pessoas inscritas poderão acompanhar os três shows do concurso “Fair Play –Vozes contra a corrupção”.
A 15ª edição da Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) termina neste sábado (10), em
Brasília (DF), com a apresentação das três bandas vencedoras do “Fair Play – Vozes contra a
corrupção”. O show será gratuito para as primeiras 300 pessoas que se inscreverem pelo site
http://bit.ly/15IACC.

Em sua 3ª edição, o Fair Play premiou as três bandas de todo o mundo que inscreveram as
melhores canções originais com referência ao combate. Neste ano, os vencedores que tocarão
no evento são Youssra El Hawary (Egito), Simponi (Indonésia) e S3 (República Democrática
do Congo). O Fair Play acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir das 19
horas.

Sobre a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC).
A IACC é o principal fórum mundial que reúne chefes de estado, sociedade civil e os setores
público e privado para enfrentar os desafios, cada vez mais sofisticados , causados pela
corrupção. É realizada a cada dois anos em uma região diferente do mundo e em, em 2012, o
Brasil foi escolhido para sediar o evento. A 15ª IACC é organizada pela Controladoria-Geral da
União (CGU), em parceria com a Amarribo Brasil, a Transparência Internacional e o Instituto
Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.

Mais informações
https://www.amarribo.org.br
http://twitter.com/amarribo
http://www.facebook.com/AMARRIBOBRASIL
http://www.youtube.com/amarribobrasil

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Autoridades brasileiras participam, na próxima semana, da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, em Brasília (DF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto; o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage Sobrinho; a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso; são algumas das autoridades brasileiras confirmadas para a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC), que acontece de 7 a 10 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).

Promovido pela Transparência Internacional (TI), organização não-governamental dedicada ao combate à corrupção em todo mundo, e organizada pela AMARRIBO Brasil (representante da TI no Brasil) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), com o apoio do Instituto Ethos, a 15ª IACC contará a participação de lideranças políticas, representantes da sociedade civil e especialistas dos setores público e privado de todo o mundo.

Durante a conferência serão discutidos temas ligados ao combate à corrupção em diversos setores, como em eventos esportivos e futebol, sustentabilidade e meio ambiente, política, transição de governos, educação, agenda empresarial, saúde, comunicação e mídias sociais, além da importância da mobilização popular e da ação coletiva.

“Os participantes farão importantes debates sobre boas práticas, compartilharão experiências e traçarão estratégias comuns para o desenvolvimento de práticas de prevenção e combate à corrupção no Brasil e no mundo”, afirma Leo Torresan, presidente da AMARRIBO Brasil. A íntegra da agenda, com os painéis e participantes, está disponível em http://15iacc.org/agenda/full-agenda/language/pt/.

Serviço

Evento: 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC)

Data: 7 a 10 de novembro

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Brasília (DF)

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Brasil sediará a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC)

O Brasil será sede da 15ª. Conferência Internacional Anticorrupção (IACC), que ocorrerá de 7 a 10 de novembro de 2012, em Brasília (DF). Promovido pela Transparência Internacional (TI), organização não governamental dedicada ao combate à corrupção em todo mundo, e organizado pela Amarribo Brasil (representante da TI no país) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), com o apoio do Instituto Ethos, o evento vai reunir chefes de Estado e representantes da sociedade civil e dos setores público e privado para discutir boas práticas, compartilhar experiências e traçar estratégias comuns para o desenvolvimento de medidas de prevenção e combate à corrupção.

“Vamos apresentar o mapeamento dos avanços ocorridos desde a última conferência, em 2010, em Bancoc, na Tailândia, discutir e replicar as boas práticas, traçar diretrizes a serem implementadas pelos governos em relação ao combate à corrupção e formar novos agentes de mudança, qualificando os já atuantes na luta anticorrupção”, declara Leo Roberto Galdino Torresan, presidente da Amarribo Brasil. “Esperamos que, com a conferência, o tema corrupção seja trazido intensamente ao centro dos debates e, com isso, aumente a conscientização de cidadãos, entidades, poder público e empresas sobre os danos que ela causa ao Brasil”, completa Torresan.

A Transparência Internacional convidou o Brasil a sediar a 15ª. IACC em reconhecimento à importância que o país tem atribuído ao tema da luta contra a corrupção e pelo protagonismo e liderança que tem exercido nessa área.

Para o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, “ao sediar a conferência, o Brasil poderá ampliar a discussão, com os países convidados, sobre as medidas implementadas na área e os grandes avanços alcançados, fortalecendo nossa posição de liderança como referência global na promoção da transparência e na prevenção e combate à corrupção”.

Cooperação internacional

A Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) é realizada a cada dois anos em um país escolhido pela organização do evento e busca promover a cooperação internacional entre as organizações que atuam no combate à corrupção e cidadãos de todas as regiões do planeta. A IACC tem como objetivo apoiar, capacitar e envolver as pessoas de todos os setores e países para lutarem contra a corrupção. A última edição do evento, em Bancoc, na Tailândia, atraiu cerca de 1.500 participantes, de 135 países.

Os temas a serem discutidos são os seguintes:

• Agentes de mudanças: como transformar a onda de mobilizações contra a corrupção pelo mundo em mudanças reais e irreversíveis, conectando indivíduos e movimentos pelo mundo;
• Impunidade: soluções e respostas contra a impunidade;
• Pós Rio+20: estamos no caminho para um futuro transparente e sustentável?;
• Dinheiro público: como garantir a transparência e o controle social da gestão pública – ações de todos os setores da sociedade;
• Corrupção nos esportes: jogos limpos dentro e fora de campo – Copa 2014 e Olimpíadas 2016;
• Transição de governos e corrupção: como garantir transições políticas que levem a governos justos e transparentes;
• Agenda global de governança contra a corrupção.

As inscrições para a 15ª. Conferência Internacional Anticorrupção podem ser feitas pelo site www.15iacc.org. O processo de inscrição é coordenado pela Transparência Internacional e os recursos arrecadados serão destinados à entidade.

SERVIÇO
Evento: 15ª. Conferência Internacional Anticorrupção (IACC);
Data: De 7 a 10 de novembro de 2012;
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães;
Endereço: Eixo Monumental, Lote 05, Ala Sul – Brasília (DF);
Inscrições: Pelo site www.15iacc.org

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Brasília Receberá a Maior Conferência Mundial Anticorrupção, 7-10 de Novembro

A Conferência Internacional Anticorrupção, celebrada bienalmente e hoje em sua 15º edição, será realizada entre os dias 7 e 10 de novembro em Brasília. Os principais especialistas em uma grande variedade de disciplinas ligadas à luta contra a corrupção discutirão em mais de 50 workshops e sessões plenárias a melhor forma de lutar contra a corrupção dentro de cinco áreas-chave: o fim da impunidade, uma governança climática limpa, a prevenção contra fluxos financeiros ilícitos, transações políticas que levam a governos estáveis e transparentes e esportes limpos. O evento que terá duração de quatro dias será inaugurado pela Presidente Dilma Rousseff.

Os tópicos da conferência são particularmente oportunos tanto na arena internacional, com um ex-presidente de um dos países do G-8 recentemente condenado por fraude fiscal, como com o crescimento da frustração em todo o Oriente Médio, uma vez que sua nova liderança não mostrou interesse em renovar os esforços para acabar com a corrupção. No Brasil o momento é propício, uma vez que a conferência coincide com o caso do Mensalão e antecede a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A 15ª Conferência Anticorrupção oferecerá espaço para debates e discussões em torno de soluções que visam levar a luta contra a corrupção para o próximo nível. A conferência também dará ênfase à exploração de como jornalistas e ativistas anticorrupção podem trabalhar juntos para atingir este objetivo.

Além da Presidente Dilma Rousseff, a conferência contará com a presença de outros representantes de alto nível do Brasil, como o Ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage Sobrinho; a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso; assim como o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto.

Entre os palestrantes internacionais que se apresentarão nos quatro dias da conferência estão:

• Huguette Labelle, Presidente da Transparência Internacional
• Tawakkol Karman, Prêmio Nobel da Paz em 2011
• Thabo Mbeki, Ex-Presidente da África do Sul
• Kumi Naidoo, Diretor Executivo do Greenpeace
• Achim Steiner, Diretor Executivo do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas
• Raymond Baker, Diretor da Global Financial Integrity
• Robert Greenhill, Diretor Geral e Diretor de Negócios do Fórum Econômico Mundial
• Baltasar Garzón, Jurista espanhol
• Nicholas Shaxson, Autor de Treasure Islands

Para o programa completo de palestrantes, sessões especiais e workshops, clique aqui.

Ao final da conferência será publicada uma declaração resumindo os principais pontos de ação essenciais para o progresso na luta global contra a corrupção.

Durante a conferência serão também anunciados os ganhadores das três competições de jornalistas investigativos, empreendedores sociais e hackers.

Para maiores detalhes sobre o evento e para credenciamento da imprensa, visite o site www.15iacc.org. O credenciamento da imprensa estará disponível também através do site da conferência.

Fonte: Transparência Internacional

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