CGU lança 6ª Concurso de Desenho e Redação

Com o objetivo de despertar nos estudantes o interesse por temas relacionados a controle social, ética e cidadania, a Controladoria-Geral da União (CGU) lança a 6ª edição do Concurso de Desenho e Redação. As inscrições estão abertas de 1º de janeiro a 26 de setembro e podem ser feitas no site Criança Cidadã – Portalzinho da CGU. O tema deste ano é “Acesso à Informação: um direito de todos”.

Na categoria desenho, podem participar alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Enquanto na categoria redação, podem participar alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, incluindo alunos matriculados na modalidade jovens e adultos (EJA). O concurso é aberto a estudantes de escolas públicas e privadas do país. Mais informações podem ser obtidas no regulamento do concurso.

Para se inscrever, as escolas devem acessar o site do Portalzinho da CGU e preencher a ficha de inscrição e os formulários de realização dos trabalhos. Os primeiros colocados de cada categoria receberão certificado e um netbook; os segundos colocados, certificado e um tablet; e os terceiros, certificado e um smartphone. Os professores dos primeiros colocados ganharão um leitor de livro digital (e-Reader).

Todas as escolas que elaborarem e puserem em prática estratégias de sensibilização e mobilização dos alunos em torno do tema do concurso também poderão concorrer ao título de Escola-Cidadã, tendo como premiação um computador e um certificado.

A avaliação dos trabalhos será feita por comissão julgadora a ser designada pela CGU e o anúncio dos melhores em cada categoria ocorrerá até 31 de outubro. Os prêmios serão entregues aos vencedores até o dia 19 de dezembro em cerimônia a ser definida pela CGU.

Histórico

O Concurso de Desenho e Redação da CGU é promovido no âmbito do Programa Olho Vivo no Dinheiro Público, desde 2007, tendo participado mais de 850 mil alunos em cinco anos. Os temas das edições anteriores do concurso foram: “Como a sociedade pode ajudar no combate à corrupção?” (2007), “O que você tem a ver com a corrupção?” (2008), “Todos pela ética e cidadania: como posso contribuir para uma sociedade melhor?” (2009), “Como será o futuro do Brasil com o dinheiro público bem aplicado?” (2010) e “A sociedade no acompanhamento da gestão pública: Todos podem fiscalizar o dinheiro público!” (2011).

Conheça os trabalhos premiados

Fonte: Assessoria de Comunicação Social/CGU

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Entenda por que países com melhor educação são menos corruptos

O dilema é o mesmo do ovo e da galinha: países com melhores níveis de educação atingem tais patamares porque são menos corruptos ou são menos corruptos porque têm melhores níveis de educação?

De acordo com um especialista com quem conversei para escrever uma matéria sobre esse assunto, Rafael Alcadipani, da FGV, são as duas coisas. Trata-se de um sistema que se retroalimenta.

Com menos desvio de dinheiro, sobra mais dinheiro para educação. E como uma sociedade mais bem educada acompanha, participa e cobra mais do governo, a corrupção tende a diminuir.

Foi o que chamamos de “círculo virtuoso positivo”.  E, nesse círculo, tudo tende a funcionar bem.

Na Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia, Suécia e Noruega, os governos são mais honestos e as escolas são boas. Mas não é só isso: o transporte público é bom, os hospitais são bons, as universidades são boas.

“Nesses países, a educação funciona porque tudo funciona. E tudo funciona também porque há menos corrupção”, diz Alcadipani, da FGV.

Mão dupla

Essa correlação entre corrupção e educação me foi cantada pelo promotor de Justiça em São Paulo Roberto Livianu, doutor em direito pela USP com uma tese sobre combate à corrupção e criador da campanha “Não Aceito Corrupção”.

Depois de uma conversa com ele, resolvi cruzar os dados do Pisa, um exame feito pela OCDE  a cada três anos em 65 países, com  o Índice de Percepção de Corrupção Mundial feito  anualmente pela ONG Transparência Internacional em 177 países.

Os dados mostram que países que estão no topo da avaliação do Pisa também estão entre os menos corruptos.

O Brasil está na segunda metade para baixo nas duas classificações: 58º lugar avaliação do Pisa (de matemática) e em 72º lugar na lista dos países corruptos.

Como desvia muito dinheiro, os governos acabam investindo menos em escolas. E com educação muito ruim para a maioria da população, a sociedade cobra menos do governo

Por isso o Brasil precisa melhorar nos dois quesitos urgentemente.

Fonte: Sabine Righetti/Blog Abecedário – Folha de São Paulo
Originalmente publicado em: http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2014/01/02/entenda-porque-paises-com-melhor-educacao-sao-menos-corruptos/

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