Declaração de Brasília

Mais de 1900 pessoas, de 140 países, se reuniram em Brasília para discutir um dos mais urgentes temas do nosso tempo: a corrupção no mundo de hoje.

Quando a Conferencia Internacional Anticorrupção se realizou em Bangcoc, em 2010, a crise financeira mundial tornou a restauração da confiança um imperativo. Desde então, como resultado de lições aprendidas, mas não postas em prática, o mundo tem visto inúmeros exemplos de abusos da confiança depositada pela população.

A confiança continua sendo corroída. Muitos percebem isto na política, no esporte, na educação, nos negócios, nas instituições locais e globais, entretanto, a corrupção tem lhes negado voz, bem estar e justiça. Agora, mais do que nunca, temos que reunir aqueles que lutam contra a corrupção para criar esforços mais focados contra o abuso de poder.

Conectando cidadãos

As pessoas sabem que podem fazer diferença quando se juntam em número suficiente e com um objetivo determinado.

Cidadãos, atuando de forma coordenada, podem, de forma mais efetiva, desafiar governos, empresas, instituições financeiras, organizações esportivas e organismos internacionais que negligenciaram suas responsabilidades.

Enfatizando preocupações cotidianas, os esforços pela transparência e luta contra corrupção dão poder as pessoas. A luta contra a corrupção deve significar mais do que a simples aprovação de novas leis. Ela deve significar a adoção da transparência nas atividades diárias dos governos; e seu impacto deve ser sentido em todos os níveis da sociedade, estimulando os cidadãos a unir forças.

As pessoas mais vulneráveis em nossas sociedades, em geral, as mais gravemente afetadas pela corrupção, devem fazer com que seus governantes mantenham sua palavra, expondo aqueles que não cumprem suas promessas. Para tanto, essas pessoas necessitam de acesso à informação por meio de uma imprensa livre, internet sem restrições e outros mecanismos abertos para informar o público e facilitar a luta contra a corrupção.

Às comunidades devem ser dados os meios para responsabilizar líderes e instituições por suas ações entre as eleições, assim como a empresas multinacionais que lucram com operações em seus países. Devem ser desenvolvidas formas de engajar o setor privado na luta contra a corrupção.

O empoderamento da sociedade civil no monitoramento da distribuição de ajuda internacional e na extração de recursos naturais é um elemento-chave.

Mais ações devem ser adotadas para tratar dos efeitos da corrupção que atingem as gerações mais jovens e mulheres, uma vez que são aqueles desproporcionalmente afetados por ela.

Sigilo no mundo financeiro significa trilhões perdidos em países em desenvolvimento. De maneira a restaurar a confiança, a transparência e a accountability devem estar enraizadas no sistema financeiro.

No campo dos esportes, fãs, patrocinadores, jogadores e atletas necessitam ter poder sobre as instituições que comandam os esportes. Estas instituições devem ser encorajadas a liderar pelo exemplo, adotando princípios básicos de integridade.

"Não à impunidade"

Ao nos reunirmos nesta semana para discutir os assuntos que preocupam a todos nós – política, economia, desenvolvimento, esportes, mudanças climáticas e o comércio de armas -, torna-se claro que todos enfrentamos um desafio comum em nossos trabalhos: a impunidade daqueles que abusam de suas posições de poder.

Se a impunidade não for eliminada, corremos o risco de dissolver a própria estrutura da sociedade e do Estado de Direito, nossa confiança na política e nossa esperança na justiça social.

Ativistas, empresários, políticos, servidores públicos, jornalistas, acadêmicos, jovens e cidadãos reunidos aqui em Brasília para discutir a ameaça da corrupção demonstram claramente que a impunidade mina a integridade em qualquer lugar.

Precisamos dar às pessoas uma razão para acreditar que a impunidade será eliminada, seja por meio de investimentos em ações coletivas e recursos na luta contra a pobreza, contra violações de direitos humanos, mudanças climáticas ou em resgatar dívidas de países.

De maneira a avançar nesses esforços, a comunidade internacional deve promover cada vez mais o engajamento das pessoas e encontrar caminhos que garantam mais segurança a ativistas engajados na luta contra a corrupção.

A redução da impunidade também requer Judiciários independentes e bem equipados, que respondam por suas ações perante a sua sociedade.

Conclamamos os governantes de todo o mundo a adotar a transparência como uma verdadeira cultura de transparência que garanta a participação social e a responsabilização de governantes por suas ações.

Conclamamos o movimento contra a corrupção a apoiar e a proteger ativistas, denunciantes de boa-fé e jornalistas que denunciem casos de corrupção, geralmente sob grave risco.

Cabe a cada um de nós nos governos, no setor privado e na sociedade adotar a transparência, de maneira a garantir a total participação de todas as pessoas, reunindo todos em volta de uma mensagem clara: estamos monitorando todos aqueles que agem na certeza da impunidade e não deixaremos que sejam bem-sucedidos.

15ª IACC, 10 de novembro de 2012.

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AMARRIBO Brasil comemora resultados da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC)

Jorge Hage Sobrinho, ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), e Jorge Sanchez, presidente do Conselho de Administração da Amarribo Brasil, entidade escolhida pela Transparência Internacional para organizar, em parceria com a CGU, e apoio do Instituto Ethos, a 15ª edição da Conferência Internacional Anticorrupção (IACC), comemoraram o resultado do evento na tarde deste sábado, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF): 1,9 mil participantes, de 140 países, em quatro dias de realização.

“O Brasil, o Governo brasileiro, liderado pela Presidenta Dilma Rousseff, ficou muito honrado e feliz por ter sido o anfitrião deste grande encontro. Entretanto, devemos ter claro que este foi apenas um capítulo, uma etapa, ou, mais precisamente, uma batalha, dentro de uma guerra, pois é numa guerra que estamos todos envolvidos ao enfrentar a corrupção – e essa guerra continua”, declarou o ministro.

Hage destacou ainda a ênfase na luta contra a impunidade, que acabou por se revelar um dos destaques desta conferência. “Como procurei ressaltar na plenária específica sobre esse tema, sou defensor da tese de que, quem quer combater a impunidade, não pode acomodar-se na posição de apenas criticar ou lamentar a ausência de boas leis prevendo fortes sanções, ou as deficiências do Poder Judiciário para aplicá-las com rigor e rapidez – sejam elas decorrentes da falta de independência, da corrupção dos próprios julgadores, como ocorre em alguns países, ou, como é o caso do Brasil, dos excessos de apelos e recursos protelatórios, que resultam em enorme morosidade da Justiça”, completou.

Indicativo positivo

Jorge Sanchez, presidente do Conselho Administrativo da Amarribo Brasil, declarou que a participação de um número muito maior de pessoas – estavam previstos 1,5 mil participantes – é um indicativo de que existe um grande interesse da sociedade no tema combate à corrupção. “Observamos, nesta conferência, as boas iniciativas vindas do mundo inteiro, entre membros da sociedade civil, setores público e privado, organizações internacionais, acadêmicos e ONGs. Todos os painéis foram de alta qualidade e ricos em trocas de experiências e eles abrem novos horizontes no que diz respeito à motivação e capacitação das pessoas. Isso porque quem esteve aqui vai replicar tudo o que aprendeu e viveu”, disse. “Um evento como este, no Brasil, traz a esperança de uma maior mobilização da sociedade civil no que diz respeito à fiscalização de órgãos da administração e também do setor privado. Acreditamos numa maior participação dos vários setores da sociedade no combate à corrupção”, finalizou.

Luta contra a impunidade

A necessidade de lutar contra a impunidade foi enfatizada na sessão de encerramento da 15ª IACC, que apelou para a promoção de uma cultura de transparência, com uma sociedade participativa.

Com o tema Mobilizando Pessoas: Conectando Agentes de Mudança, a conferência explorou os cinco principais desafios globais: o fim da impunidade; governança limpa, evitando fluxos financeiros ilícitos; transições políticas levando a governos estáveis ??e transparentes; e esportes limpos.

Mais de 50 sessões abordaram novas formas de conectar cidadãos para manter os líderes de ambos os setores público e privado alertas, com especial ênfase para o uso de novas tecnologias, mídia social, bem como o apoio às novas gerações.

“Os últimos dias de debates intensos espalharam entusiasmo pelo combate à corrupção e renovou nossa determinação para acabar com a impunidade que ajuda e estimula corrupção em todos os setores de governo e de negócios”, disse Barry O´Keefe, presidente do Conselho da Conferência Internacional Anticorrupção (IACC).

Presenças marcantes

Participaram da 15ª IACC a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff; os ministros Jorge Hage Sobrinho, da Controladoria-Geral da União (CGU); Antonio Patriota, das Relações Exteriores; Izabella Teixeira, do Meio Ambiente; e José Eduardo Martins Cardozo, da Justiça. Dentre os oradores, estiveram presentes a Prêmio Nobel da Paz Tawakkol Karman; Richard Goldstone, Baltasar Garzón e Misha Glenny, entre outros.

O Conselho da IACC expressou apreciação sincera ao Senegal e aos seus esforços para combater a corrupção e também o interesse do país em sediar a IACC no futuro. A 16ª IACC será realizada na Tunísia, em 2014 – o vice-primeiro-ministro Taoufik Mjaied participou da conferência.

15ª IACC

A 15ª IACC foi promovida pela Transparência Internacional (TI), organização não-governamental dedicada ao combate à corrupção em todo mundo, e organizada pela Amarribo Brasil (representante da TI no Brasil) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), com o apoio do Instituto Ethos. Nesta edição, que teve o Brasil como país-sede, reuniu autoridades, sociedade civil e os setores público e privado para discutir boas práticas, compartilhar experiências e traçar estratégias comuns para o desenvolvimento de medidas de prevenção e combate à corrupção.

A Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) é realizada a cada dois anos em um país escolhido pela organização do evento e busca promover a cooperação internacional entre as organizações internacionais que atuam no combate à corrupção e cidadãos de todas as regiões do planeta. A IACC tem como objetivo apoiar, capacitar e envolver as pessoas de todos os setores e países para lutarem contra a corrupção.

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Ministro da Justiça participa de debate sobre lavagem de dinheiro em conferência internacional realizada em Brasília

José Eduardo Cardozo lamenta que ainda somos lentos quando se fala
de recuperação de ativos desviados ilicitamente.
Brasília, 9 de novembro de 2012 – “Dinheiro Sujo: Um futuro roubado. Como restaurar a confiança das pessoas?”. Esse foi um dos temas discutido no terceiro dia da 15ª Conferencia Internacional Anticorrupcao (IACC), evento que acontece em Brasília e teve a participação do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e de lideranças internacionais que combatem a corrupção em todo o mundo.

Durante o debate, o ministro disse que o Brasil tem feito muitos avanços no combate a corrupção no que se refere a contas em paraísos fiscais, contas de laranjas, empresas de fachada, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, entre outros. “Para enfrentar o crime organizado, que esta cada vez mais sofisticado, realizamos um trabalho de cooperação com órgãos internos e de instituições internacionais. E essa atuação conjunta tem trazido resultados exitosos”, declarou. Mas avaliou que o esforço ainda não é o suficiente. “Nos últimos dois anos, o governo conseguiu recuperar R$ 20 milhões e, embora o valor seja dez vezes maior do que o valor resgatado, até então, ainda é muito baixo. Nós ainda estamos muito lentos quando se fala de recuperação de ativos desviados ilicitamente”.

Cardozo lembrou também a criação, em 2003, da “Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro – Enccla”, uma iniciativa que une setores diversos como a Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal (PF), o Ministério da Justiça, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o Banco Central, o Judiciário, entre outros, para criar estratégias comuns de combate às práticas criminosas. Ele elencou ainda a capacitação de 12 mil agentes e a criação de uma laboratório de tecnologia.

Raymond Baker, diretor da Integridade Financeira Global e um dos participantes do debate, compartilha da mesma opinião do ministro que o combate à corrupção é um trabalho de mão dupla. “É preciso cooperar e ter transparências nas relações entre os países emergentes e os desenvolvidos para saber quem são os verdadeiros donos de contas e empresas”.

EVENTO – A 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) acontece até sábado, dia 10, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A IACC acontece a cada dois anos e reúne líderes, acadêmicos e ativistas do mundo todo. Este ano, o Brasil foi escolhido o país-sede da conferência.

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Autoridades brasileiras participam, na próxima semana, da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, em Brasília (DF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto; o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage Sobrinho; a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso; são algumas das autoridades brasileiras confirmadas para a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC), que acontece de 7 a 10 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).

Promovido pela Transparência Internacional (TI), organização não-governamental dedicada ao combate à corrupção em todo mundo, e organizada pela AMARRIBO Brasil (representante da TI no Brasil) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), com o apoio do Instituto Ethos, a 15ª IACC contará a participação de lideranças políticas, representantes da sociedade civil e especialistas dos setores público e privado de todo o mundo.

Durante a conferência serão discutidos temas ligados ao combate à corrupção em diversos setores, como em eventos esportivos e futebol, sustentabilidade e meio ambiente, política, transição de governos, educação, agenda empresarial, saúde, comunicação e mídias sociais, além da importância da mobilização popular e da ação coletiva.

“Os participantes farão importantes debates sobre boas práticas, compartilharão experiências e traçarão estratégias comuns para o desenvolvimento de práticas de prevenção e combate à corrupção no Brasil e no mundo”, afirma Leo Torresan, presidente da AMARRIBO Brasil. A íntegra da agenda, com os painéis e participantes, está disponível em http://15iacc.org/agenda/full-agenda/language/pt/.

Serviço

Evento: 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC)

Data: 7 a 10 de novembro

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Brasília (DF)

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Brasil sediará a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC)

O Brasil será sede da 15ª. Conferência Internacional Anticorrupção (IACC), que ocorrerá de 7 a 10 de novembro de 2012, em Brasília (DF). Promovido pela Transparência Internacional (TI), organização não governamental dedicada ao combate à corrupção em todo mundo, e organizado pela Amarribo Brasil (representante da TI no país) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), com o apoio do Instituto Ethos, o evento vai reunir chefes de Estado e representantes da sociedade civil e dos setores público e privado para discutir boas práticas, compartilhar experiências e traçar estratégias comuns para o desenvolvimento de medidas de prevenção e combate à corrupção.

“Vamos apresentar o mapeamento dos avanços ocorridos desde a última conferência, em 2010, em Bancoc, na Tailândia, discutir e replicar as boas práticas, traçar diretrizes a serem implementadas pelos governos em relação ao combate à corrupção e formar novos agentes de mudança, qualificando os já atuantes na luta anticorrupção”, declara Leo Roberto Galdino Torresan, presidente da Amarribo Brasil. “Esperamos que, com a conferência, o tema corrupção seja trazido intensamente ao centro dos debates e, com isso, aumente a conscientização de cidadãos, entidades, poder público e empresas sobre os danos que ela causa ao Brasil”, completa Torresan.

A Transparência Internacional convidou o Brasil a sediar a 15ª. IACC em reconhecimento à importância que o país tem atribuído ao tema da luta contra a corrupção e pelo protagonismo e liderança que tem exercido nessa área.

Para o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, “ao sediar a conferência, o Brasil poderá ampliar a discussão, com os países convidados, sobre as medidas implementadas na área e os grandes avanços alcançados, fortalecendo nossa posição de liderança como referência global na promoção da transparência e na prevenção e combate à corrupção”.

Cooperação internacional

A Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) é realizada a cada dois anos em um país escolhido pela organização do evento e busca promover a cooperação internacional entre as organizações que atuam no combate à corrupção e cidadãos de todas as regiões do planeta. A IACC tem como objetivo apoiar, capacitar e envolver as pessoas de todos os setores e países para lutarem contra a corrupção. A última edição do evento, em Bancoc, na Tailândia, atraiu cerca de 1.500 participantes, de 135 países.

Os temas a serem discutidos são os seguintes:

• Agentes de mudanças: como transformar a onda de mobilizações contra a corrupção pelo mundo em mudanças reais e irreversíveis, conectando indivíduos e movimentos pelo mundo;
• Impunidade: soluções e respostas contra a impunidade;
• Pós Rio+20: estamos no caminho para um futuro transparente e sustentável?;
• Dinheiro público: como garantir a transparência e o controle social da gestão pública – ações de todos os setores da sociedade;
• Corrupção nos esportes: jogos limpos dentro e fora de campo – Copa 2014 e Olimpíadas 2016;
• Transição de governos e corrupção: como garantir transições políticas que levem a governos justos e transparentes;
• Agenda global de governança contra a corrupção.

As inscrições para a 15ª. Conferência Internacional Anticorrupção podem ser feitas pelo site www.15iacc.org. O processo de inscrição é coordenado pela Transparência Internacional e os recursos arrecadados serão destinados à entidade.

SERVIÇO
Evento: 15ª. Conferência Internacional Anticorrupção (IACC);
Data: De 7 a 10 de novembro de 2012;
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães;
Endereço: Eixo Monumental, Lote 05, Ala Sul – Brasília (DF);
Inscrições: Pelo site www.15iacc.org

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Brasília Receberá a Maior Conferência Mundial Anticorrupção, 7-10 de Novembro

A Conferência Internacional Anticorrupção, celebrada bienalmente e hoje em sua 15º edição, será realizada entre os dias 7 e 10 de novembro em Brasília. Os principais especialistas em uma grande variedade de disciplinas ligadas à luta contra a corrupção discutirão em mais de 50 workshops e sessões plenárias a melhor forma de lutar contra a corrupção dentro de cinco áreas-chave: o fim da impunidade, uma governança climática limpa, a prevenção contra fluxos financeiros ilícitos, transações políticas que levam a governos estáveis e transparentes e esportes limpos. O evento que terá duração de quatro dias será inaugurado pela Presidente Dilma Rousseff.

Os tópicos da conferência são particularmente oportunos tanto na arena internacional, com um ex-presidente de um dos países do G-8 recentemente condenado por fraude fiscal, como com o crescimento da frustração em todo o Oriente Médio, uma vez que sua nova liderança não mostrou interesse em renovar os esforços para acabar com a corrupção. No Brasil o momento é propício, uma vez que a conferência coincide com o caso do Mensalão e antecede a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A 15ª Conferência Anticorrupção oferecerá espaço para debates e discussões em torno de soluções que visam levar a luta contra a corrupção para o próximo nível. A conferência também dará ênfase à exploração de como jornalistas e ativistas anticorrupção podem trabalhar juntos para atingir este objetivo.

Além da Presidente Dilma Rousseff, a conferência contará com a presença de outros representantes de alto nível do Brasil, como o Ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage Sobrinho; a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso; assim como o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto.

Entre os palestrantes internacionais que se apresentarão nos quatro dias da conferência estão:

• Huguette Labelle, Presidente da Transparência Internacional
• Tawakkol Karman, Prêmio Nobel da Paz em 2011
• Thabo Mbeki, Ex-Presidente da África do Sul
• Kumi Naidoo, Diretor Executivo do Greenpeace
• Achim Steiner, Diretor Executivo do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas
• Raymond Baker, Diretor da Global Financial Integrity
• Robert Greenhill, Diretor Geral e Diretor de Negócios do Fórum Econômico Mundial
• Baltasar Garzón, Jurista espanhol
• Nicholas Shaxson, Autor de Treasure Islands

Para o programa completo de palestrantes, sessões especiais e workshops, clique aqui.

Ao final da conferência será publicada uma declaração resumindo os principais pontos de ação essenciais para o progresso na luta global contra a corrupção.

Durante a conferência serão também anunciados os ganhadores das três competições de jornalistas investigativos, empreendedores sociais e hackers.

Para maiores detalhes sobre o evento e para credenciamento da imprensa, visite o site www.15iacc.org. O credenciamento da imprensa estará disponível também através do site da conferência.

Fonte: Transparência Internacional

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